Sem título I
Em versos abertos diluo as horas
Do verdume sei assegurar
Infiltrar num horizonte de estribilhos
Sarapatear a solução ao belo mar
Não há saudade que chova às margens
Travesseiros é o que peço!
Que emplumando-se as rochas a fazer canoras
Faz do peixe um deslizado,
Para as palmas crescerem.
---
Sem título II
Estrelas em centelhas já revoltas
Que em contar tempo desperdiçam horas
A vigorar a luz campestre das anêmonas
Náufragos báus regurgitado memórias!
Andrômedas brincantes
De invento brim,
alegria em musgos na maré
Dançamos de mãos juntas o porvir do amanhã
Exílio de estrela no céu da boca
Arremessando pétalas
à flor da debulhada estação
Descansemos abraçados ao relento
E o fim depois do fim, anuncia o recomeço?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário